Capítulo Treze

Cinquenta tons de liberdade | Crítica

Hoje pude conferir o lançamento do último filme da Trilogia Cinquenta Tons de Cinza, e vim comentar com vocês a respeito da obra. Pra quem não lembra o que aconteceu em Cinquenta Tons Mais Escuros, Grey acaba pedindo Anastasia em casamento, ao mesmo tempo que Jack Hyde, o ex-chefe dela anda solto por aí armando uma vingança contra os dois.

O filme começa logo após o casamento de ambos, seguido de uma breve lua-de-mel em Paris. Christian e Ana agora estão mais unidos do que nunca, mas é claro que nem tudo são flores e as contínuas brigas do casal a respeito da possessão de Grey e até mesmo o tópico filhos, chega para abalar a situação. Some isso ao fato de termos um louco querendo fazer mal a Ana, o que deixa Christian mais preocupado com sua segurança, querendo que ela fique sempre dentro de casa, que não saia sozinha e etc.

Posso dizer que o enredo principal foi seguido à risca, mas é claro que não dá pra mostrar tudo em apenas 2h de longa, e algumas coisas foram pouco exploradas na trama, o que no livro é diferente. As cenas de sexo continuam explícitas e eu confesso que me cansei de ver o peito da Dakota de tanto que ela aparece nua nesse filme. E falando dela, eu que nunca gostei da atriz (ela me parece uma segunda Bella Swan da vida), neste filme ela conseguiu me surpreender nas cenas de discussões com Christian onde ela consegue mostrar sua verdadeira garra e não abaixar a cabeça pra ele, que convenhamos, são poucas vezes que isso acontece.

Jamie Dornan continua gato como sempre, mas não sei se repararam que ele continua mais gordinho do que no primeiro filme KKKK OK, um comentário idiota mas eu sempre reparo nisso. Gosto da atuação dele, pra mim ele faz a franquia toda valer a pena.

Como disse, algumas partes foram pouco exploradas, como a gravidez da Ana, que acaba por se tornar muito importante para ela. No filme não vemos essa interação da personagem com o bebê como tem no livro, fica parecendo uma relação vazia. Além disso, as cenas de ação que são as do final me frustraram. No livro parece que Ana vai receber a maior surra de Jack, mas não é bem isso o que acontece, o que fica estranho quando ela acaba ficando em coma por causa das agressões. A direção poderia ter focado mais nisso, mas pra um filme de poucas horas, eu acredito que eles fizeram um bom trabalho.

Não poderia deixar de comentar o final, que é regado a cenas dos demais filmes da franquia com a trilha sonora já conhecida de Love me Like You Do, da Ellie Goulding, e sim, eu me emocionei bastante. Apesar das falhas do enredo e de algumas adaptações, é sempre emocionante acompanhar uma série quando esta chega ao fim. Fiquei feliz apesar das ressalvas e críticas que a obra tanto recebeu. Talvez valha a pena assistir para aqueles que já vem acompanhando a história e que gostem da obra da E. L. James, se não teremos mais uma vez pessoas assistindo e fazendo mil comentários ruins a respeito do filme.

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