Sally Thorne surge na cena literária apresentando um ambiente de trabalho hilário e sensual em uma comédia sobre aquela conhecida linhazinha tênue entre o amor e o ódio. Lucy Hutton e Joshua Templeman se odeiam. Não é desgostar. Não é tolerar. É odiar. E eles não têm nenhum problema em demonstrar esses sentimentos em uma série de manobras ritualísticas passivo-agressivas enquanto permanecem sentados um diante do outro, trabalhando como assistentes executivos de uma editora. Lucy não consegue entender a abordagem apática, rígida e meticulosa que Joshua adota ao realizar seu trabalho. Ele, por sua vez, vive desorientado com as roupas coloridas de Lucy, suas excentricidades e seu jeitinho Poliana de levar a vida. Diante da possibilidade de uma promoção, os dois travam uma guerra de egos e Lucy não recua quando o jogo final pode lhe custar o trabalho de seus sonhos. Enquanto isso, a tensão entre o casal segue fervendo, e agora a moça se dá conta de que talvez não sinta ódio por Joshua. E talvez ele também não sinta ódio por Lucy. Ou talvez esse seja só mais um jogo.
Chick-lit, romance | 400 páginas | Editora Universo dos Livros
Lucy Hutton e Joshua Templeman se odeiam desde o primeiro dia que passaram a trabalhar juntos. Desde então os dois fazem vários joguinhos internos entre eles como O Jogo do Encarar ou O Jogo do Espelho (é, eles são maduros assim mesmo). Eles ficam basicamente oito horas por dia com as mesas viradas um para o outro, chegando a animosidade entre eles passar a estratosfera.
Desde que as editoras Bexley & Gamin se uniram para evitar a falência, ambos os co-CEO, Helene Pascal e o senhor Bexley, resolveram trazer seus próprios assistentes porque assim como eles, não queriam ceder. Sendo assim, Lucy e Joshua sempre competem entre si para ser o melhor empregado.
Enquanto Lucy é a garota boazinha, que sempre sorri para as pessoas, conversa com elas e tem um amor gigante pelos livros, Joshua é fechado, não tem medo de demitir as pessoas, além de ser ótimo em finanças. É por isso que apesar de se odiarem, os dois trabalham muito bem juntos.
O que acontece é que um novo cargo surge acima do deles e somente um vai conseguir a promoção, então a competição entre ambos está mais arriscada. Mas quem disse que o ódio não tem um pouquinho de amor?
Eu acho que essa resenha vai sair meia-boca porque eu adorei tanto esse livro que acho que um texto gigante não vai poder colocar tudo aquilo que eu gostei nessa obra, então perdoem a modéstia. O jogo do amor/”ódio” é um chick-lit muito divertido, isso porque os personagens são muito engraçados, sarcásticos e ótimos juntos. A história toda é narrada por Lucy. Ela é uma mulher muito inteligente, segura de si, muito gentil e várias coisas boas que só ela consegue ser. Mas seu lado bruxa aparece quando Joshua entra no meio. O cara a princípio é completamente intragável, e mesmo sendo assustadoramente lindo, sua personalidade é o pior dele.
O legal na obra é esse contraste entre as personalidades de ambos, por isso a narrativa não fica nada enjoativa. Joshua é aquele boy que parece que acorda todo dia com uma mordida na bunda, sem contar que ele também é inteligente e muito metódico. Por isso Lucy conhece todas suas manias e como o conhecemos através dos olhos dela, já dá pra perceber que por trás de todo esse ódio rola sim uma vontade de pegar o cara, mesmo que ela não perceba.
Eles trabalham tanto para conseguirem se destacar que eu percebi que eles podiam tocar a própria empresa conjunta do que depender dos chefes, que convenhamos, não fazem merda nenhuma. Ambos praticamente resolvem tudo na empresa, são até mais eficientes que o RH hahaha
As brigas e as discussões entre eles são hilárias, o leitor fica rindo o tempo todo da infantilidade e do nível que eles chegam pra tentar atingir o outro. Óbvio que não ia ficar só nisso e eles passam a se envolver depois que rola um beijo roubado… eu confesso que não sabia bem o que esperar da obra porque na minha mente ela ia se passar toda no escritório, mas graças a Deus tem cenas deles foram do âmbito de trabalho, o que deu um frescor a mais a narrativa, e deixa mais crível seu desenvolvimento como casal.
E falando neles juntos… gente, que casal! Sabe aquele ship que você assina embaixo? Joshua e Lucy são eles! Eles são fofos demais juntos, dava vontade de pegar a cabeça deles e fazerem eles se beijarem logo. O que eu mais curti também é que depois que o choque inicial passa por eles terem se beijado, eles basicamente aceitam que se desejam e é a Lucy que fica correndo atrás do Joshua pra conseguir ficar com o cara hahaha mano, eu ri horrores com isso. Ela praticamente implorando pra ele ficar com ela e ele tentando ser cavalheiro.
Algumas questões mais pessoais são levantadas como a família do Joshua e a saudade de casa que a Lucy sente, mesmo que de modo superficial. Eu nem preciso dizer o quanto gostei dessa guria? Se por um lado eu queria roubar o Joshua pra mim, por outro me identifiquei muito com a personagem, e amei seu apelido pro chefe babaca dela (Gordo do Pinto Pequeno ahsuashausha). Claramente Lucy é uma das minhas ❤
O jogo do amor/”ódio!” foi uma ótima leitura, eu me diverti muito e acredito que é um romance fofo que pode encantar todo tipo de leitor. Espero que leiam!
The Comments
Tamires Marins
Oi, Mi
Não me sinto atraída por esse enredo. Até gosto dessa pegada gato e rato, mas chick-lit definitivamente não é minha praia.
Que bom que você curtiu tanto assim.
Beijos
– Tami
https://www.meuepilogo.com
Alessandra Salvia
Oi Mi,
Eu tenho esse livro aqui em casa! Troquei no evento da Amazon que teve do dia do livro.
Essa resenha foi um ótimo incentivo saber que ele será um romance fofo e gostoso.
Estou um pouco cansada dos chick-lits, confesso, mas é bom intercalar com leituras pesadas ou com fantasia, né?
Beijos
http://estante-da-ale.blogspot.com/
Miriã Mikaely
Oi, Tami
Ah que pena que tu não goste muito do enredo, eu amei esse livro. Quem sabe algum dia.
Miriã Mikaely
Oi, Ale
Esse livro caiu como uma luva, ele é gostoso de ler de todas as formas!
Denise Flaibam
Oi, Mi! Tudo bom?
Eu queria muito ter gostado desse livro, mas acabei abandonando a leitura porque o humor e os personagens não me conquistaram. Tava lá na metade da obra e não conseguia me importar com nada que eles viviam :/
Mas que bom tu ter se divertido tanto!
Beijos,
Denise Flaibam.
http://www.queriaestarlendo.com.br
Marla Almeida
Oi Miriã, tudo bem?
Gosto de chick – lit e a trama gato e rato sempre rende boas risadas. Dica anotada!!
*bye*
Marla
https://loucaporromances.blogspot.com.br/
Sil
Olá, Miriã.
Esse enredo é muito filme de sessão da tarde. Mas quem não gosta desse tipo de clichê? Eu acho que leria ele sim, parece ser ideal para ser lido depois de um livro mais pesado.
Prefácio
Luiza Helena Vieira
Oi, Mi!
Eu amei demais esse livro que nem sei explicar!
Lucy muito fofa e Josh muito amorzinho! Dá vontade de guardar os dois e proteger dos males desse mundão.
Beijos
Balaio de Babados
Clarissa Assis
Já tinha visto esse livro em algum lugar, mas não achava que ele era um chick lit legal assim como parece pela resenha hahahah. Acho que eu curtiria super ler, faz teeempo que não leio livros assim!!!!
Beijos
Próxima Primavera
Carol Cristina
Oi Miriã!
A primeira vez q vi esse livro foi no Balaio de babados, desde então já tinha ficado animada pra ler, parece bem divertido msm! Não leio muito chick lit mas é bom conferir as obras q se destacam nesse gênero.
Bjs
http://acolecionadoradehistorias.blogspot.com
Miriã Mikaely
Oi, Denise
Que pena que não deu certo pra você, no meu caso eu me diverti do início ao fim, acho que foi a química com os personagens.
Miriã Mikaely
Oi, Marla
Certeza que vai adorar esse livro, eu amei!
Miriã Mikaely
Oi, Sil
É muito comédia romântica, mas é um clichê muito bem vindo, eu amei <3
Miriã Mikaely
Oi, Lu
O casal mais fofo e engraçado, além de terem uma puta química haha eu amei demais! Queria eles como amigos.
Miriã Mikaely
Oi, Clarissa
Esse livro é um amorzinho, do começo ao fim você se diverte.
Miriã Mikaely
Oi, Carol
Esse livro é um tesouro, ele acerta em tudo e eu adorei ele!