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A Zona Morta – Stephen King | Resenha

Depois de quatro anos e meio, John Smith acorda de um coma causado por um acidente de carro. Junto com a consciência, o que John traz do limbo onde esteve são poderes inexplicáveis. O passado, o presente, o futuro – nada está fora de alcance. O resto do mundo parece considerar seus poderes um dom, mas John está cada vez mais convencido de que é uma maldição. Basta um toque, e ele vê mais sobre as pessoas do que jamais desejou. Ele não pediu por isso e, no entanto, não pode se livrar das visões. Então o que fazer quando, ao apertar a mão de um político em início de carreira, John prevê o que parece ser o fim do mundo?

Terror | 480 Páginas | Editora Suma de Letras
Em “A Zona Morta” acompanhamos a história de John Smith, um professor com uma vida normal, que após uma noite de “sorte”, com sua namorada Sarah, sofre um acidente de automóvel grave e entra em coma por quatro anos e meio.
Quando os médicos já não acreditavam mais que ele iria se recuperar, John acorda do coma com um dom: quando toca as pessoas ou objetos é capaz de ver coisas relacionadas a elas, tanto passado como o futuro.
Após voltar de quase cinco anos em coma e descobrir seu dom, nosso protagonista tenta se recuperar do tempo perdido e fazer sua vida voltar ao normal, mas isso se torna uma missão impossível, já que a mídia não deixa-o “em paz”, publicando em jornais e revistas polêmicas ou mentiras sobre o seu poder. Muitas pessoas consideraram esse dom um milagre, inclusive sua mãe, uma fanática religiosa. Para John Smith isso se mostra uma maldição quando, ao apertar a mão de um político, ele vê algo devastador que poderá fazê-lo tomar uma atitude antes jamais imaginada.
“A Zona Morta” me manteve presa à história desde a primeira página até a última sem hipérbole, visto que no dia em que finalizei o livro, li mais de duzentas páginas, e leria mais se houvesse. Eu estava louca para finalizar e ver o desfecho, mas não queria que ele acabasse.

Apesar de o esperado aperto de mão acontecer em aproximadamente 75% da história, o livro não se torna cansativo em momento nenhum, se revelando uma leitura prazerosa onde todos os acontecimentos e desenrolar da história se mostram importantes para a sua própria construção e a do poder de John. Com a exceção, para mim, de um assassino. Não irei negar que gosto desse detalhe uma vez que me deixou ainda mais presa ao livro, me fazendo criar teorias, porém acho que se não estivesse presente talvez não faria tanta diferença. Em um debate sobre o livro houve pessoas que discordaram da minha opinião, então isso é algo pessoal de cada um.
A revelação relacionada ao político foi entregue de um modo mais calmo, e não explosivo como imaginei que seria, o que não diminuiu o impacto. O final apenas melhorou minha experiência com o livro, e achei-o triste e precisei segurar algumas lágrimas.
Me apaguei muito a Johnny (John) e não há como descrever os efeitos causados em mim as mudanças do personagem que ocorreram do início ao fim da história. Nunca vi uma transformação de forma tão clara em um livro já que a pessoa apresentada nas primeiras páginas, jovem e alegre, não se parece com a do final.
Ao finalizar o livro estava extasiada para compartilhar a minha opinião e falar sobre o ele. É difícil não dar spoilers dessa história incrível, mas qualquer detalhe soltado pode estragar a experiência de quem ainda não leu a obra.
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9 comments on “A Zona Morta – Stephen King | Resenha

  1. Olá, Aline.
    Se tem uma coisa que me irrita no livros do autor é isso dele enrolar anos para enfim chegar onde a gente espera. E quando chega o livro termina. Já li muitos livros dele, inclusive esse, mas não me considero fã porque acho que ele enche muita linguiça na primeira metade da história.

    Feliz Natal!

    Prefácio

  2. Oie!
    Que trama envolvente, meu Deus! Gostei bastante da história, to querendo ler algo do King há algum tempo já, mas nunca sei por onde começar haha Gostei, parece ser o tipo de livro que me cativa principalmente pelo o que você disse sobre se envolver com o personagem.
    Beijos
    Our Constellations

  3. Oii Aline e Mika

    Do King só li Misery acredita? Mas pretendo ler pelo menos mais uns 3 livros do autor que me chamam demais a atenção, este incluído. King trabalha super bem nos mistérios que desenvolve, ele é com certeza um gênio do gênero do terror e do thriller, acho que os livros dele são sempre uma boa pedida. Quero ler Zona Morta em breve

    Beijos

    http://www.derepentenoultimolivro.com

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