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[Resenha] Battle Royale, de Koushun Takami @Globo Livros

Título: Batte Royale
Autor: Koushun Takami
Lançamento: 2014
Páginas: 664
Gênero: Distopia / Drama / Romance / Suspense e Mistério 
Editora: Globo Livros
Classificação:

Sinopse: Battle Royale é um thriller de alta octanagem sobre violência juvenil em um mundo distópico, além de ser um dos best-sellers japoneses e mais polêmico entre os romances. Como parte de um programa implacável pelo governo totalitário, os alunos do nono ano são levados para uma pequena ilha isolada e recebem um mapa, comida e várias armas. Forçados a usarem coleiras especiais, que explodem quando eles quebram uma regra, eles devem lutar entre si por três dias até que apenas um “vencedor” sobreviva. O jogo de eliminação se torna a principal atração televisiva de reality shows. Esse clássico japonês é uma alegoria potente do que significa ser jovem e sobreviver no mundo de hoje. O primeiro romance do jornalista Koushun Takami, tornou-se um filme ainda mais notório pelo diretor de 70 anos de idade, Kinji Fukusaku.

Todos sabem minha aversão a distopia e os demais gêneros do tipo, mas desde que vi uma resenha falando sobre Battle Royale, resolvi parar com esse receio e ler de uma vez. Demorou, o livro tem quase 700 páginas, mas juro que valeu cada minuto. Nunca li nada parecido – mesmo tentando ler Jogos Vorazes -, porque as diversas emoções que senti ao ler sobre os personagens deste enredo foram seriamente conflitantes.
Há cada dois anos, uma turma do 9º ano das cinquenta escolas da Grande Ásia Central, que tem um regime totalitário, é escolhida para participar de um programa com o objetivo de melhorar a Defesa Nacional. O programa é fatal e consiste na luta entre os estudantes, só um pode sobreviver e por isso, muitas pessoas tem medo de serem escolhidos. Neste ano em questão, a turma de Shuya Nanahara foi escolhida e eles farão de tudo para sobreviver.
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Mesmo o foco central da trama sendo sobre Shuya, temos a narrativa do livro com diversos pontos de vistas, ou seja, dos 42 estudantes em questão. Assim podemos ver como cada um tenta sobreviver ou melhor, como tentam matar os outros. Como os nomes são em japoneses e são muitos nomes, fica um pouco complexo e difícil lembrar-se de quem é quem, mas aos poucos o leitor começa a se habituar a história e a entender melhor cada personagem.
Temos alguns que podemos chamar de verdadeiros psicopatas como Kazuo Kiriyama e Mitsuko Soma, que matam os outros sem pensar duas vezes. Mas também podemos confiar que Shinji, Noriko e Shuya farão de tudo para tirarem aqueles que não poderão se proteger deste jogo devastador. Se você procura um romance para ler, este não é o livro certo para você, porque as partes de suspense com certeza prevalecem sobre a história. Há claro que temos também momentos íntimos, de revelações, que fazem o nosso coração palpitar, assim como vemos em qualquer outro livro no estilo japonês e posso dizer que muitas partes desta me fizeram chorar. 
O livro é uma mistura de tudo, mas Koushun não perde tempo dando rodeios ao narrar as mortes e por isso, apesar delas parecerem um pouco fantasiosas, deixam o leitor arrepiado e inegavelmente com medo do que virá a seguir. Tudo é uma reviravolta e quando você percebe, 38 estudantes já foram mortos e só restam 4. Quem irá vencer? Você precisa ler para descobrir o que essa obra maravilhosa te reserva!

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10 comments on “[Resenha] Battle Royale, de Koushun Takami @Globo Livros

  1. Eu me lembro de quando esse livro lançou e muitos compararam com Jogos Vorazes. Gosto de distopias e honestamente não sei porque não acabei lendo Battle Royale, mas agora a vontade voltou com força total. Adorei os pontos que você ressaltou, sobre suas diferenças com as demais distopias. Imagino que seja confuso no início por serem tantos alunos e tantos nomes, até a narração deles deve confundir, mas é legal saber o que todos estão pensando. Quero muito ler, ótima resenha!

    xx Carol
    http://caverna-literaria.blogspot.com.br/

  2. Oi, Carol. Eu achei que tem a mesma premissa de Jogos Vorazes, mas acredito que este é bem melhor! Sou suspeita para falar, hein? Eu gostei de tudo – mesmo após as confusões com os nomes. Acho que se tiver paciência para ler, vai adorar tanto quanto eu.
    Beijo

  3. Cara, que livro mais doido :O já vi tanta gente falando dele, mas nunca tinha procurado ler nem a sinopse, muito menos resenha. Sabia que existia o filme, mas também não havia me despertado interesse.
    Agora desejooooo ler! Parece bom demais!

    Beijos,
    Kemmy|Duas Leitoras

  4. Oi, Kemmy.
    Eu li uma resenha sobre e resolvi arriscar. Acho que se você tiver paciência com o tamanho do livro, você vai se surpreender bastante com a obra. Também tem o mangá, se caso queira ler algo mais rápido (não recomendo o filme!).
    Beijo

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