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A busca – Lisa Keyplas | Resenha

ELA NÃO ESPERAVA ESSA MUDANÇA EM SUA VIDA. ELE NÃO ESPERAVA ESSA MULHER.
Após uma infância cheia de traumas, tudo o que Hannah Varner deseja é viver bem longe da mãe problemática e das complicações que a irmã, Tara, despeja em seu colo. Hannah quer algo que nunca teve: uma vida tranquila. Mas um telefonema muda todos os seus planos… Tara teve um filho e desapareceu, deixando o bebê aos cuidados de Hannah.
Desesperada, a jovem decide investigar tanto o paradeiro da irmã quanto a identidade do pai da criança. E descobre que um membro da família Travis pode ser o responsável por aquela confusão em sua vida. Jack Travis, um milionário de uma das mais importantes famílias do Texas, amante das mulheres e do prazer, nunca pensou que encontraria em seu escritório uma jovem irritada e extremamente sexy segurando um bebê que pode ser seu filho.
Nesta envolvente trama, com personagens densos e uma história familiar inesperada, Lisa Kleypas nos leva a conhecer mais um membro da família Travis e a descobrir o verdadeiro significado das palavras amor e entrega.
“Eu não deixaria que Tara fugisse disso. Eu iria encontrá-la e, pelo menos uma vez na vida, ela teria que lidar com as consequências de seus atos. Se isso não desse certo, eu iria encontrar o pai do bebê.”

 Romance | 288 páginas | Editora Gutenberg

A Busca é o terceiro volume da Série The Travis Family, que eu só fiz questão de ler o primeiro volume, A Protegida. Como era a primeira vez que lia um romance contemporâneo da Lisa Keyplas, eu fiquei com um pé atrás o que influenciou na leitura. Redenção, o segundo volume, até hoje não me cativou ao ponto de me fazer lê-lo, mas A Busca de alguma forma me chamou atenção.
Hannah Varner teve uma infância conturbada marcada pelos inconstantes namorados que a mãe colocava dentro de cada depois do divórcio com seu pai. Um deles até mesmo assediou sua irmã mais nova, Tara, mas a mãe nunca acreditou na história e sempre as culpava pelos términos de namoro que viam a seguir. Hannah desde cedo percebeu que nunca poderia contar com a mãe para nada, por isso ela sempre cuidou de Tara como se fosse sua filha, ajudando a descobrir o mundo e a protegendo.
Mas chegou num momento que até sua irmã começou a tratá-la como sua mãe o fazia, e Hannah não teve outra alternativa a não ser se afastar dessa família louca e ir morar em Austin, Texas. Agora com a vida estável, com um emprego confiável numa coluna de revista onde ela dá conselhos a seus leitores e namorando Dane há quatro anos, Hannah vê sua vida dar uma balançada mais uma vez quando sua mãe liga dizendo que Tara deixou um filho recém-nascido em sua casa e quer que Hannah vá até lá e cuide do bebê.
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Hannah nem sabia que Tara estava grávida, então o choque foi muito maior do que ela esperava. Tara, que por sua vez está passando por um momento difícil pós-parto, desapareceu e deixou essa bomba nas mãos da irmã. Agora Hannah precisa ir a Houston pegar o bebê e decidir o que fazer com ele até que sua irmã decida voltar. Dane é totalmente contrário a ideia de deixar o bebê ficar no apartamento deles, afinal, ele sempre disse que não queria se comprometer seriamente com Hannah e um bebê no meio é justamente isso que vai acontecer. Sem saber o que fazer, Hannah resolve então ir atrás do pai e Jack Travisestá no topo da lista de possíveis pais de Luke.
O encontro desses dois irá abalar a estruturas de Hannah, que nunca imaginou que iria sentir atração por outro homem que não fosse Dane, já que somente ele lhe despertava segurança e confiança. Jack irá fazer de tudo para transpor as reservas de Hannah, mesmo que precise jogar sujo para isso. Será que ela vai ceder?
Eu confesso que achei que fosse encontrar um enredo tipo A força que nos atrai quando li a sinopse do livro, mas a autora vai por outra vertente, além de trazer muito mais leveza e diversão à trama do que a obra da Brittainy. Hannah é uma personagem tão simpática e carismática que é muito difícil não gostar dela. Ela é divertida, fofa, feminista, fala o que pensa e faz de tudo para ajudar sua família, mesmo que sua mãe e sua irmã obviamente não mereçam. Apesar de ter tido uma infância ruim, já que a mãe dela não tem limites, vocês não estão entendendo o nível da cretinisse da mulher, ela não fica se lamentando e dando uma de coitadinha por causa disso. Pelo contrário, ela é alto astral e como falei, muito divertida, mas é claro que as relações do passado acabam influenciando sua relação no presente. Ela não consegue se conectar muito com os homens, e tem medo daqueles que não lhe causam segurança, por isso seu namoro de quatro anos com Dane é tão confortável. Ela sabe exatamente o que esperar dele e é por isso que Jack a deixa tão nervosa.
Jack Travis é completamente intenso. Apesar de ser um mulherengo e possivelmente ter levado a irmã de Hannan para a cama, ela é um cara muito gentil, divertido, sexy e mesmo com todo o dinheiro e fama, super humilde. Esse fato foi o que mais me chamou atenção no personagem porque a gente sempre espera que caras assim sejam os maiores babacas nas histórias, e não é isso que encontramos. Jack ganhou meu coração pela forma que tratou Hannah e Luke, o filho de Tara, mesmo não tendo nenhuma obrigação para com nenhum dos dois. Ele tem um lado meio possessivo mas nada que faça a gente odiá-lo, pelo contrário, só me fez gostar mais ainda dele.
E falando no filho de Tara, Luke, Jack não é o pai dele, coisa que a gente já descobre no início da trama. Então o leitor vai se deparar com o mistério de saber quem é o bendito cara além de torcer pelo desenlace do casal. É legal que a autora mostra as primeiras experiências de Hannah com o bebê e a ligação que eles vão criando, que fica cada vez mais difícil de quebrar mesmo sabendo que terão que se separar daqui há três meses, que é quando Tara volta.
Tara não me causou empatia mesmo com sua história de vida. Ela claramente se aproveitou da boa vontade da irmã em ajudá-la e simplesmente abandonou o filho ao seu bel prazer pra “tirar um tempo só pra ela”. É o que eu sempre digo: se você não quer ter filho, toma remédio, faça vodu, qualquer coisa, mas NÃO COLOCA MENINO NO MUNDO pra depois abandonar assim. O que mais me irritava era justamente a Hannah tentando ajudá-la e ela fazendo birra, parecendo uma criança mimada, Deus me defenderay. Taí uma pessoa para arrastar a cara no asfalto.
A Busca acabou se tornando um livro simples mas muito divertido e gostoso de ler. Terminei a obra rapidinho, além de ter um casal super querido para torcer, vamos rever os outros casais dos demais volumes, e confesso, deu até vontade de ler Redenção quando terminei a trama. É uma obra que indico para todos porque apesar dos dramas que a gente vê, ela é leve e dá pra qualquer tipo de leitor.
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26 comments on “A busca – Lisa Keyplas | Resenha

  1. Lisa é uma autora que gosto muito e li quase todos os livros dela lançados por aqui, e dessa série li os dois primeiros e acho A Redenção um livro muito bom, angustiante no começo mas com uma história de superação que é maravilhosa, espero mesmo que leia e que goste. Sobre esse livro, achei bacana a proposta ser mais leve mesmo com a história de vida dela e já curti ambos os protagonistas. A tua resenha me animou e o livro já tá na lista de desejados, espero gostar também quando o ler 😉

  2. Oie, tudo bem?!

    Tá todo mundo falando dessa trilogia da Lisa, mas eu ainda não li nenhuma obra. Aliás, pelo o que eu entendi os livros podem ser lidos de maneira independente, né?!

    A respeito dessa trama, fiquei curiosa para saber quem é o pai do bebê e como a Hannah lidou com todos os novos sentimentos e com a sua rotina.

    Beijos
    http://www.procurei-em-sonhos.com

  3. Oi, Mika!
    Para ser sincera, eu nem sabia que a autora escrevia romances contemporâneos hahaha
    Por isso, fiquei bem curiosa para saber mais sobre a trama, pois me chamou bastante a atenção. Ainda mais quando vi a sua nota no final!
    Anotei a dica e quero ler em breve.
    Beijinhos,

    Galáxia dos Desejos

  4. Olá, Miriã.
    Só li romances de época da autora até agora também. Mas tenho curiosidade com os livros dessa série. Concordo com você, não quer ter filhos tem tantos métodos contraceptivos hoje em dia. E a ironia é que tem tanta gente tentando engravidar e não consegue e essas ai desse tipo fazem isso. Já odeio ela.

    Prefácio

  5. Oi Mika, sua linda! Ainda não tinha ouvido falar do livro, e não parece o tipo de livro que eu leria assim só olhando a capa e lendo a sinopse, mas tua resenha super me convenceu! Já me apaixonei pela generosidade da Hannah só pela tua descrição da moça (e já peguei um ranço da Tara também HAHAHA). Ah, e amo que sempre que eu venho aqui o Suddenly Things tá com uma carinha diferente <3.
    Um beijão,
    Gabs | likegabs.blogspot.com ❥

  6. Oi Mi!

    Adoro a Lisa, mas até hoje só li romances de época dela. Foi bom saber que gostou desse romance contemporâneo. Eu já tinha colocado o primeiro livro dessa série na minha lista de desejados quando vi o lançamento do terceiro volume, mas ainda não tive a oportunidade de começar a leitura.
    Depois de ler tua resenha renovei ainda mais a vontade de começar o quanto antes.
    Resenha e fotos lindas, como sempre!

    Beijos
    http://espiraldelivros.blogspot.com/

  7. Oi Miriã
    Diferente de você, amei os dois primeiros livros da série e estava aguardando por este. Fiquei muito feliz em saber que gostei deste, eu já comprei o livro e estou esperando ele chegar. Com certeza não vai ser um dos livros que vai encalhar na minha estante, assim que recebe-lo vou iniciar a leitura.
    Abraços,
    Gisela
    Ler para Divertir

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