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O Hipnotista – Lars Kepler | Resenha

O massacre de uma família nos arredores de Estocolmo abala a polícia sueca. Os homicídios chamam a atenção do detetive Joona Linna, que exige investigar os assassinatos. O criminoso ainda está foragido, e há somente uma testemunha: o filho de 15 anos, que sobreviveu ao ataque. Quem cometeu os crimes o queria morto: ele recebeu mais de cem facadas e está em estado de choque.Desesperado por informações, Linna só vê uma saída: hipnose. Ele convence o Dr. Erik Maria Bark – especialista em pacientes psicologicamente traumatizados – a hipnotizar o garoto, na esperança de descobrir o assassino através das memórias da vítima. É o tipo de trabalho que Bark jurara nunca mais fazer: eticamente questionável e psicologicamente danoso. Quando ele quebra a promessa e hipnotiza o garoto, uma longa e aterrorizante sequência de acontecimentos tem início.
Suspense, Policial | 480 páginas | Editora Intrínseca 

Uma família inteira foi morta em um ataque brutal, o pai encontrado em um local diferente dos outros. Assim, o detetive Joona assume o caso com o intuito de descobrir a sequência dos assassinatos, os motivos e o responsável pelo massacre. Porém, o autor do crime mostra ter cometido um erro: o filho de 15 anos ainda está vivo, mas gravemente ferido.
Joona desconfia que uma das filhas do casal, a qual não morava com eles e a família, corre grande perigo uma vez que o assassino deve estar atrás da mesma. Desse modo, a única forma de pegar o culpado de forma rápida, antes que ele alcance-a, é conversar com filho que está no hospital, a única testemunha viva.
Contudo, nada é tão fácil. O garoto está gravemente ferido, se encontrando longe de pode dar um relato dos acontecimentos ao detetive. Assim, Joona decide que um modo de conseguir alguma pista através do garoto é hipnotizando-o.
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Joona convence o Dr. Erik Maria Bark, um famoso hipnotista que há 10 anos atrás prometeu não realizar mais hipnose. Depois de muita insistência do detetive, Erik aceita fazer o procedimento e quebrar a sua promessa pode trazer consequências graves à sua vida. 
Após toda a fama que Lars Kepler, pseudônimo para um casal de escritores, criou por conta de seu livro”O Homem de Areia” (sim, são os mesmos autores), eu não pude deixar de aproveitar a oportunidade que me surgiu de ler um livro deles, já que a história mais recente eu não poderia conferir tão de imediato e que surpresa que foi essa leitura!
O livro não chega a ser um calhamaço, mas tem uma quantidade considerável de páginas. A fonte é pequena e esse dois fatores juntos me assustaram e muito. Porém, ao iniciar a leitura pude reparar que os capítulos era pequenos e a narrativa era muito fluída. Então, as páginas passavam e eu nem percebia.
Lars Kepler juntaram muitos elementos capazes de prender o leitor, assim me senti muito curiosa diante da história e vou tentar compartilhar aqui, sem spoilers, como esse livro foi capaz de me instigar.O livro inicialmente parece ser de investigação policial, mas ele não é!
Apesar de haver a questão da família massacrada, e ele ser solucionado sim, não é isso que prende o leitor a história já que os fatos desse contexto são logos apresentados. É claro que o caso não termina tão cedo, levando a outros caminhos que, mesmo que sejam relacionados de forma direta ao assassinato, isso foi apenas um gatilho para apresentar e desenvolver o foco da história, o qual seria o hipnotista e a consequência por ter realizado a hipnose.
Apesar de não considerar a situação relacionada ao Erik (hipnotista) um spoiler, não irei citar o que aconteceu, qual a consequência, porque quero que vocês tenham a mesma experiência que eu caso realizem a leitura. O que foi capaz de me deixar presa foi o porque aquilo aconteceu com o hipnotista, quem era o responsável e principalmente o passado do mesmo. Que promessa foi essa, o que ele havia feito que poderia trazer problemas tão grandes em seu futuro.
O detetive Joona Lima teria uma personalidade que seria fácil odiar, mas nesse caso se tornou o contrário. Ele é muito cheio da razão, sempre está certo e gosta de exibir isso. Sei que isso parece algo irritante, porque eu também penso assim, mas no caso dele, o personagem é tão carismático que acabou se tornando adorável.
Durante o decorrer da leitura, os autores apresentam fragmentos do passado de Erik, nos mostrando sua experiência com a hipnose e nos fazendo suspeitar de muitas pessoas. E quantas emoções esse livro me causou. Consegui sentir raiva com o relacionamento do hipnotista e sua esposa, mas aos mesmo tempo simpatizar com eles. Sem contar na curiosidade constante em querer saber o que havia acontecido tanto no passado como presente e inúmeras surpresas diante dos acontecimentos.
Acho até difícil explicar aqui, porque surpresa parece uma palavra tão boba. Em muitos momentos eu fiquei praticamente chocada, ou empolgada por ter  me “dado conta” do que estava acontecendo e tendo aquela sensação maravilhosa de querer devorar o livro e não parar mais. Então, a história me afetou e muito e todas as sensações que ele conseguiu me fazer sentir, algumas intensas,  foi a melhor parte da leitura.
Eu achei a trama incrível e muito bem elaborada, sendo que todas as pontas fecharam. Ela não é fantasiosa ou sem noção, tenho certeza que foi muito bem pensada a trabalhada, e ainda recebeu um desenvolvimento incrível. Eu gostei do modo que os autores usaram o assassinato da família para inserir uma história paralela, a qual acabaria por se tornar a principal. Me agradou também todos os detalhes que envolvem a trama, desde como ela foi desenvolvida até as ideias dos autores para desenrolar e conclusão.
Deixo aqui a minha indicação e espero que a experiência de vocês sejam tão boa quanto a minha. Ele apenas não foi favoritado porque, por mais que eu tenha gostado dos personagens e da história, eles não irão ficar no meu coração, mas com certeza não sairão da minha cabeça. Terminei a leitura pensando “que livro, que história”!

POSTADO POR ALINE BECHI



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