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Alec – L.A. Casey | Resenha

Keela Daley é a ovelha negra da família. Ela sempre ficou em segundo lugar em relação à sua prima mais nova, Micah. Mesmo aos olhos de sua mãe, Micah brilhava, e Keela desaparecia por completo. Agora, na idade adulta, Micah é uma futura noiva e os holofotes são exclusivamente para ela. Keela é uma prioridade baixa… ou, pelo menos, é isso que ela pensa.Alec Slater é um solteirão assumido, nunca dorme duas vezes com a mesma mulher − ou homem. Ele é livre para fazer o que lhe agrada, sem dar satisfações; Isso, até que uma ardente ruiva irlandesa, com um temperamento combinando com a cor do seu cabelo, lhe dá um nocaute. Literalmente.
Keela odeia admitir, mas precisa de um favor do generoso irmão Slater, um grande favor. Ela precisa dele para não apenas acompanhá-la ao casamento de Micah, mas também para fingir ser seu namorado. Alec concorda em ajudá-la, mas com certas condições para ela cumprir. Ele quer seu corpo e planeja tê-lo antes que os noivos digam “aceito”.
O que ele não planejava era perder o coração, bem como a possibilidade de perder sua família quando alguém de seu passado ameaça seu futuro.
Alec possui Keela, e o que Alec possui, Alec mantém.

Erótico, romance | 384 páginas | Editora Bezz 
Keela sempre viveu a sombra da prima Micah. E agora que ela vai se casar não é diferente. A garota recebeu o convite de casamento que se realizará longe da Irlanda e está pensando seriamente em não ir, mesmo que sua mãe faça o inferno depois. O problema não é especificamente Micah, mesmo que ela sempre tenha sido uma vadia com Keela, e sim o noivo Jason, um garoto que até pouco tempo atrás tinha seduzido Keela e ficado com ela durante seis semanas, para no final descobrir que ele só queria se vingar de sua prima por ela tê-lo traído. Agora eles vão se casar… simples assim!
Aideen, que é a melhor amiga de Keela, tem a brilhante ideia de usar uns dos irmãos Slater para ajudar a amiga. Alec, um dos irmãos mais velhos da família, trabalhava como acompanhante até uns anos atrás, então seria a melhor escolha se caso Keela quissesse levar alguém para o casamento. O problema é que o primeiro encontro dos dois não foi um dos melhores e eles logo se estranharam. Corrigindo, Keela não gostou de Alec.
Mas como a família de Keela é louca e a mãe mais pirada ainda, ela vence o orgulho e faz a proposta para Alec fingir ser seu namorado. Juntos embarcam para o Caribe dispostos a enganar toda a família Delay. Só que chegando lá, o passado dos irmãos Slater ressurge colocando tudo a perder.


Como comentei com vocês na resenha de Dominic, eu não desistiria dessa série e tentaria ler os outros livros dela. Como meu contato com o primeiro irmão não foi um dos melhores, eu já fui lendo o livro de Alec com as expectativas bem mais reguladas, e por isso não me decepcionei. Ao contrário de Dominic que tem um lado possessivo nojento e incontrolável, Alec tem uma personalidade bem mais agradável e divertida.
O personagem é bissexual e essa característica foi o que me fez ler o livro, porque eu imaginei que ela seria muito mais explorada aqui, mas infelizmente não foi isso que aconteceu. Ela aparece? Claro, mas já no finalzinho da obra. De fato, o foco da autora é na desenvoltura da amizade meio estranha entre Alec e Keela. Por ser um Slater, ele tem aquele traço de arrogância característico, mas isso não me incomodou em nenhum momento. Alec é divertido e sexy, mas também consegue ser doce. É o típico amigo pra todas as horas porque te ajuda, te aconselha e não te larga. Como minha única referência era Dominic, o irmão mais velho ganhou disparado até agora.
Keela é de fato a melhor parte da história. A personagem encanta de todas as formas. Ela é engraçada, desbocada, ousada e isso só enriqueceu a obra, já que a trama toda acontece fora da Irlanda, por isso o casal tem muito mais enfoque do que os demais personagens. A garota é bem gente-como-a-gente e foi por isso que gostei tanto dela, já que me via refletida na Keela e nas suas más respostas.
O que eu mais achei adorável nela foi a forma como ela lidou com a bissexualidade do Alec. Ela demora pra descobrir a orientação sexual dele, mas como Alec deixa bem claro, não é algo que você chega e já vai comentando com as pessoas, e na verdade, nem deveria ser porque orientação sexual não deveria importar a ninguém mais além de quem é bi, mas mesmo assim, Keela é muito madura e receptiva quanto à notícia. Claro que ela tem suas dúvidas mas em nenhum momento vacila quando descobre, na verdade oferece todo apoio e respeito a Alec. E vejamos, eu admiro muito isso porque você descobrir que seu namorado já ficou com outro cara é um pouco difícil de aceitar, ao menos eu ficaria muito insegura e Keela consegue lidar muito bem com a situação.
O livro todo segue um padrão bem simples na narrativa, como qualquer outro clichê. Eles vão pro casamento da prima de Keela, acabam se conhecendo melhor, se apaixonando e etc. Eu achei que fosse ficar só nisso porque nada de ruim tinha acontecido, mas a autora sabe surpreender, e bem lá no final, a bomba explode. É claro que o drama todo foi muito simples e não teve aquele gás todo como no primeiro livro da série, mas continua no padrão da autora e eu relevei isso.
O livro já dá um gancho para o próximo casal da série e eu já tô louca imaginando o que a autora vai aprontar dessa vez. Como é um erótico, eu realmente só vou indicar para quem gosta do gênero, mas em relação ao primeiro livro, eu me surpreendi muito positivamente com essa obra, principalmente com o personagem Alec, que para mim poderia ser o grande problema da história como Dominic foi.
E como eu gostei muito mais desse livro do que o primeiro, vou continuar lendo os demais o tanto que der, já que a série não foi publicada inteira, então os livros não estão traduzidos, mas eu farei o que posso.
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12 comments on “Alec – L.A. Casey | Resenha

  1. Oiii Mika

    Que bom que o segundo livro acabou te surpreendendo e te convencendo em seguir dando uma oportunidade à série, às vezes acontece de a gente não gostar de um livro por causa dos personagens e no restante, quando mudam os protagonistas a gente curte mais, legal que foi assim. Eu de momento ando fugindo de séries, quero terminar sim ou sim várias que tenho inacabadas há um tempão mas se eu realmente conseguir finiquitar pelo menso algumas, pretendo investir em novos gêneros de livros em 2019 e dar uma maior oportunidade à temáticas mais adultas.

    Beijos

    http://www.derepentenoultimolivro.com

  2. Oi, Alice
    É sempre bom ter uma segunda opinião sobre algo, senão a gente fica com aquela primeira impressão ruim pra vida toda, e glória a Deus que eu me surpreendi com o livro do Alec, agora é esperar os demais irmãos contarem suas histórias.

  3. Oie!
    Nossa, deu sorte em continuar com a série então. Eu passaria Dominic, aquele tipo de personagem não me convence! Mas fiquei feliz em ler que Alec é totalmente ao contrário, já ganhou meu coração hahaha Adorei saber sobre a sexualidade dele. Pessoas que são bi ainda enfrentam muito tabu e ainda bem que teve um pouco disso no livro. Acho que já estou amando os personagens haha Tem como pular o primeiro livro? :X
    Beijos

    Our Constellations

  4. Oi Miriã, eu amei 80% desse livro, a pegada leve e divertida foi me ganhando e parecia que estava vendo uma comédia romântica. Mas ai, como você disse, a bomba explode, e eu não fui convencida por aquela cena, ela existiu pra proteger mas ele logo corre atrás dela e a coloca em risco de novo… sei lá, não gostei kkkk. Mas é notável o quanto esse livro supera o primeiro e acho que eles seguem essa linha, o próximo é ainda melhor 😉 😀 Ótima resenha.

  5. Oi, Mika!
    Essa série não me chamou muito a atenção.
    Mas é legal que o personagem seja bissexual e aberto com isso, mesmo que não tão bem explorado.
    Esses dias eu li uma resenha sobre Uma Coisa Absolutamente Fantásticas, cuja protagonista é bi, que é bom terem livros com personagens assim, porque geralmente eles tem poucas visibilidade.

    Beijooos

    http://www.casosacasoselivros.com

  6. Olá, Miriã.
    Provavelmente não lerei o livro porque não curto esse gênero. Mas que bom que esse se mostrou superior ao primeiro e tomara que o próximo seja melhor. Acho desnecessário os autores colocarem um personagem bissexual e não explorar isso. E concordo com você eu acho que não reagiria muito bem a isso não hehe. Mas se tem amor pela pessoa o resto não importa.

    Prefácio

  7. Oi, Mi

    Outro dia mesmo estavam debatendo esse lance da bissexualidade em um grupo do whatsapp que eu participo. Geralmente ou não exploram direito ou fazem do personagem bissexual um promíscuo, é bem chato isso.
    Bom, já cheguei a comentar aqui que não ando com paciência pro gênero, né? Por isso acho que não leria.

    Beijos
    – Tami
    https://www.meuepilogo.com

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