Após passar o último verão em Westport, Hannah deixou muito mais do que apenas sua irmã, Piper, na cidade. Ela e Fox acabaram se tornando bons amigos e desde então, eles tem trocado diversas mensagens ao longo dos meses. É como se Fox a conhecesse melhor do que ninguém. E apesar de sua reputação com as mulheres, Hannah tem orgulho de dizer que a relação deles é completamente platônica. Certo?

Quando surge uma oportunidade de voltar a Westport para as gravações do filme que ela está trabalhando, Hannah acredita que essa é a chance de mostrar seu talento para Sergei, o diretor excêntrico a qual ela passou meses admirando, e talvez começar a trabalhar com a trilha sonora dos filmes, que é o seu objetivo.

Mas voltar a pequena cidade costeira também quer dizer reencontrar Fox. E quando ele acaba a acomodando em sua casa, eles vão perceber que a barreira da amizade que os separa de algo mais sério é muito mais frágil do que imaginam.

Essa foi uma leitura que eu estava muita animada para fazer, e acho que quando a gente vai com muita sede ao pote, acabamos encontrando ele vazio. O que aconteceu foi que eu estava achando o livro bem chato, comparado ao primeiro, e como não queria continuar com essa sensação, resolvi dar um tempo e depois voltar, e foi definitivamente a melhor coisa que fiz. Aproveitei muito mais do que antes, e no fim adorei a leitura!

Hannah e Fox já eram personagens conhecidos e eu estava louca para saber como iria se desenrolar esse friends to lovers. E já de início a gente percebe que a tensão entre eles é muito grande. Amizade é uma ova! Só faltava eles admitirem e deixarem os medos de lado, e se entregarem ao que realmente queriam.

Apesar de Hannah ter um palco de fundo interessante com toda a sua relação com a música, eu acho que a autora focou mais no Fox. Aqui ela retrata a masculinidade tóxica mostrando um personagem que foi definido desde sempre por suas relações sexuais. O próprio não acredita que pode mudar e pelo fato de não ser levado a sério, ele tem muito medo de ser outra pessoa. E acho que a Tessa soube desenvolver bem as inseguranças do personagem, mostrando que nem sempre ser rotulado como “pegador” é um emblema de honra.

O primeiro continua sendo meu favorito, mas eu gostei bastante desse segundo volume. O casal é muito fofo e torci demais pelos dois. Recomendo!