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Duff – Kody Keplinger | Resenha

Bianca Piper não é a garota mais bonita da escola, mas tem um grupo leal de amigas, é inteligente e não se importa com o que os outros pensam dela (ou ela acha). Ela também é muito esperta para cair na conversa mole de Wesley Rush – o cara bonito, rico e popular da escola – que a apelida de DUFF, sigla em inglês para Designated Ugly Fat Friend, a menos atraente do seu grupo de amigas. Porém a vida de Bianca fora da escola não vai bem e, desesperada por uma distração, ela acaba beijando Wesley. Pior de tudo: ela gosta. Como válvula de escape, Bianca se envolve em uma relação de inimizade colorida com ele. Enquanto o mundo ao seu redor começa a desmoronar, Bianca descobre, aterrorizada, que está se apaixonando pelo garoto que ela odiava mais do que tudo.

Jovem Adulto | 328 páginas | Editora Globo Alt 

Bianca Piper tem duas melhores amigas e pode contar com elas em tudo. Jessica e Casey apesar de serem bonitas e terem uma vida popular de dar inveja, elas consideram Bianca a melhor do trio e não a abandonam por nada, mesmo que Bianca acredite que ás vezes ela não mereça sua amizade. Em uma festa com elas, Bianca acaba mais uma vez no banco já que ninguém nunca a tira para dançar, mas não tem problema, ela detesta dançar mesmo. Porém, como sua vida não poderia ser tão maravilhosa assim, ela acaba nas garras de Wesley Rush, o cara mais bonito e igualmente popular e galinha de seu colégio.
Bianca não entende o porque de Wesley estar se aproximando dela e ele logo explica que ela é uma DUFF – Designated Ugly Fat Friend -, uma expressão inglesa que nomeia a menina mais sem graça ou gordinha do grupo, fazendo as outras amigas parecerem mais bonitas. Inconformada com a opinião de Wesley e mesmo fingindo não se preocupar com o que ele diz, a palavra entra na mente de Bianca e tira seu sossego. Some isso ao fato de seus pais estarem enfrentando um divórcio conturbado e o cara que ela gosta, Toby, ter uma namorada, Bianca precisará lidar com sua nova realidade: ela é realmente uma DUFF.
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MINHA OPINIÃO
Desde que assisti o filme Duff pela primeira vez e descobri que tinha sim, um livro para a história, eu queria muito conferir a obra. O teor do filme e do livro são os mesmos, mas há mudanças drásticas para quem acha que são uma a réplica do outro. Bianca não é a mais bonita do grupo, na verdade ela é bem cética, tem um corpinho um pouco grande e pode facilmente ser chamada de nerd. Se não fossem suas amigas, ela nem teria sequer vida social. Mesmo assim, ela é uma boa pessoa, carinhosa e provavelmente seria a minha ou sua amiga também.
Wesley Rush é aquele cara que todas as meninas do ensino médio babam, e ele é arrogante demais para não desmentir isso. No começo achei ele muito pé no saco, falando com Bianca somente para ganhar pontos com as amigas dela, mas depois fui percebendo que por debaixo de toda sua superficialidade, existe um cara legal. Mas isso demora a acontecer, porque na metade das vezes, Rush consegue ser um babaca.
Apesar de não se gostarem, ambos acabam sendo parceiros em um trabalho de literatura e isso faz com que os laços entre eles se estreitem, e eles acabam se tornando amigos com benefícios. Afinal, Bianca está passando por uma fase difícil em sua vida neste momento – sua mãe pediu o divórcio e seu pai voltou a beber -, e somente Wesley consegue fazê-la se sentir melhor, e se ela precisa dar uns amassos com ele para conseguir isso, que seja.
É através desses encontros sexuais que ambos vão se conhecendo melhor e acabam por fim, criando um sentimento estranho um pelo outro. Mas como Bianca poderia ficar com Wesley, o cara mais galinha do colégio? Aliás, como ele pode sequer ficar com uma DUFF, palavra que ele acabou inserindo ao vocabulário de Bianca? Uma das coisas que eu gostei nele foi justamente isso. Apesar de ter sido um cretino ao chamá-la de DUFF e fazê-la se sentir um nada, Wesley não fica de mimimi ou se recente por estar saindo com ela, o que é bem contraditório, não acham? 
Foto por Prateleira de Cima
O livro é curto apesar das páginas já que facilmente você consegue lê-lo por ter uma narrativa jovial e de fácil entendimento. Há algumas temáticas importantes no livro como o fato das pessoas julgarem as outras por serem diferentes, ou as meninas por ficarem com vários caras, e o alcoolismo. É algo totalmente superficial, a autora não aborda esses temas profundamente, mas é ótimo para quem quer ler algo totalmente despretensioso sem se exceder no drama.
A obra como um todo é um clichê, você sabe exatamente tudo o que vai acontecer e não traz nada de novo, mas é um amorzinho ❤ Para quem gosta de romance adolescente vai amar conhecer a Bianca, suas amigas que são maravilhosas e Wesley, que mesmo sendo um babaca ás vezes, mostra que tem um bom coração.
Outra coisa importante no livro é que qualquer pessoa pode ser uma DUFF, depende muito do ponto de vista, entende? Apesar do termo ser perjorativo, é legal frisar que muitos adolescentes também tem inseguranças com seu peso, a forma de se vestir, o jeito que fala e etc, e ser uma DUFF não é uma coisa ruim. Então fica a dica!
A respeito do filme, acredito que ás diferenças com o livro estarão gritantes já que a direção do longa acabou optando por vender uma obra mais amenizada, ou seja, nada das cenas de sexo, nada do divórcio dos pais dela e se inseriu aqui uma vilã, coisa que no livro não tem. Como disse, a temática é a mesma mas as histórias são diferentes, porém, com os mesmos personagens. Eu aconselho vocês a lerem e assistirem o filme porque eu gostei de ambos e tenho certeza que vocês vão adorar!
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14 comments on “Duff – Kody Keplinger | Resenha

  1. Hey, Mi!
    Acredita que eu nunca tive vontade de assistir a adaptação, ou mesmo ler o livro, até agora? Mas sua resenha me deixou fortemente curiosa!
    Acho que a coisa que mais gostei, é o fato desse desprendimento dos personagens. Estamos acostumadas com mocinhas mimisentas e com todo aquele olhar amedrontado e desconfortável, sobre a sexualidade. Saber que a mocinha desse livro não se importa muito com isso, me fascinou! Com certeza vou dar uma chance para o livro. Mesmo sendo clichê, me pareceu peculiar diante dos atuais youngs.
    Mil beijokas – Entre um Livro e Outro

  2. Oi Miriã, tudo bom?
    Eu assisti o filme e gostei bastante. É bem um clichêzão teen, com algumas coisas mais incômodas – que bom que no livro não tem 'vilã', foi uma das coisas que me desagradaram. Não tenho muuuito interesse em ler a obra, no entanto. Talvez algum dia, se passar por uma promoção, eu compre (porque ele geralmente tá meio carinho :P)
    Adorei sua resenha!

    Beijos,
    Denise Flaibam.
    http://www.queriaestarlendo.com.br

  3. Oii Miriã!!
    Eu não assisti o filme e nem li o livro, mas quero muito… O livro principalmente é bem comentado entre os leitores e inclusive tenho uma amiga que me indicou, mas até agora não tive como ler! Adorei a resenha!

    Beijinhos, boa terça!
    Amanhecer Literário

  4. Oi, Anya. Que bom que você se interessou pelo livro agora porque ele é muito bom, e eu gostei justamente disso. A personagem principal não tem esses mimimis com sexualidade, ela simplesmente faz sexo, sem ficar colocando muitas coisas em cima disso. Uma boa personagem, gostei demais dela.

  5. Oi, Lu. Eu assisti o filme primeiro por isso não me incomodei com as mudanças que vi no livro, mas imagino que tenha irritado aqueles que gostaram muito do livro e não viram quase nada retratado no filme.

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