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A caça – M. A. Bennett | Resenha

O ano letivo começou e Greer ­MacDonald está se esforçando ao máximo para se adaptar ao colégio interno onde ela entrou como bolsista. O problema é que a STAGS, além de ser a escola mais antiga e tradicional da Inglaterra, é repleta de alunos ricos e privilegiados – tudo o que Greer não é.Para sua grande surpresa, um dia Greer recebe um cartão misterioso com apenas três palavras: “caça tiro pesca”. Trata-se de um convite para passar o feriado na propriedade de Henry de Warlencourt, o garoto mais bonito e popular do colégio… e líder dos medievais, o grupo de alunos que dita as regras.Greer se junta ao clã de Henry e a outros colegas escolhidos para o evento, mas esse conto de fadas não vai terminar da maneira que ela imagina. À medida que os três esportes se tornam mais sombrios e estranhos, Greer se dá conta de que os predadores estão à espreita… e eles querem sangue.Que a caçada comece!

Ficção, jovem adulto, suspense e mistério | 240 páginas | Editora Arqueiro 

Greer MacDonald é uma assassina.
Calma! Isso não é spoiler. É assim que começa a primeira linha de A Caça. Greer é uma garota bolsista que consegue entrar na STAGS, uma renomada e antiga escola de elite na Inglaterra. A escola é tão antiga que leva muito a sério as tradições, tudo é ultrapassado e as os alunos vivem como se estivessem na Idade Média.
Assim como toda escola, há uma hierarquia clássica e no topo de todos estão os medievais, três meninas e três meninos que são monitores da STAGS, privilegiados e ricos, que comandam a escola e seguem a ordem do maior deles: Henry de Warlencourt.
Todo ano, no feriado do Justitium, Henry e seus amigos convidam outros três alunos para passarem o final de semana na casa dele em Longcross Hall, praticando “caça tiro pesca”.
O que poderia se transformar em um meio rápido de Greer conseguir se enturmar e virar a próxima medieval, se torna um fim de semana mortal onde ela precisa descobrir uma forma de escapar antes que seja tarde demais.
Sendo bem sincera, eu não sabia bem o que esperar de A Caça, até porque o livro é um lançamento e é um suspense e como todos bem sabem, não é o meu estilo de leitura. Mas aceitei o desafio de ler a obra e apesar de não ter tantas expectativas, até que consegui me surpreender apesar de algumas ressalvas.
Greer é uma personagem de jovem adulto bem fácil de entendermos, mas não quer dizer que é fácil gostar dela. Vi a Alana do Pieces of Alana Gabrielacomentar que a personagem é muito volátil e não tinha percebido isso até o meio da história. O fato da garota toda hora se deixar levar pelas manipulações de Henry estavam me dando uma dor de cabeça daquelas. Sabemos que tem algo errado e a própria personagem já percebeu isso, mesmo assim ela ainda consegue se deixar enganar porque não consegue controlar seus hormônios na frente de um menino bonito. É claro que isso me irritou muito e fez com que eu quisesse largar a leitura.
Outro ponto negativo é o começo lento. A narrativa da autora é gostosa e é em primeira pessoa, mas demora muito para se tornar interessante. Ela faz uma introdução grande e deixa as melhores cenas para o final, então se você estiver com muita expectativa para essa obra, melhor ir se aquietando um pouco. Tudo aqui acontece num ritmo mais devagar e isso pode frustrar alguns como me frustrou.
E o principal é que apesar do final ser bem surpreendente e bem interessante, não teve um bum que me fizesse entender porque o livro foi feito. Sabe quando você não entende o que o autor quer mostrar com a obra? A Caça é exatamente assim. Ele se fixa muito em tradições, coisa que os medievais se apegam muito na história e também fala sobre a influência da internet, mas não senti que foram temas que mereciam tanto aprofundamento. Não é como bullying, assédio ou algum trauma que precisa ser trabalhado. Senti que a autora queria desevolver um arco bem interessante mas não tinha embasamento pra isso e trouxe um bando de coisa irrelevante para a história acontecer.
Então, apesar do suspense e mistério que a gente encontra na obra, nada no livro é muito instigante. Perdemos muito com a protagonista que consegue dar nos nervos em alguns momentos e fica aquele questionamento sobre “tá, o livro é sobre isso, mas e o quê mais?”. É um livro mais lento e que consegue nos envolver mas é melhor ir sem muitas expectativas para quem estiver interessado em conhecer a obra.
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POSTADO POR MIRIÃ MIKAELY

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