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Divinos Rivais – Rebecca Ross

Os deuses estão em guerra e a vida de Íris Winnow parece parada no tempo. Há seis meses seu irmão fora recrutado para lutar por Enva, mas desde então, ela não tem recebido notícias dele. Não saber se ele está morto ou ferido a perturba constantemente.

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Em busca de aliviar sua mente, Íris escreve uma carta endereçada a ele, e se surpreende quando ao colocá-la atrás da porta do guarda-roupa, recebe uma resposta endereçada a ela.

O que ela não sabe é que o autor de sua correspondência é Roman Kitt, seu rival na Gazeta, o jornal onde trabalham e competem pela vaga de redator. Através das cartas, Íris e ele revelam mais de si e vão lentamente desenvolvendo sentimentos pelo outro. Mas com o avançar da guerra e das tropas inimigas, a incerteza do amanhã parece mais forte a cada dia, e um romance parece perigoso demais para eles.

Acho que posso definir Divinos Rivais como uma história de amantes desafortunados. Sabe quando uma sensação incômoda e desesperadora paira sobre a leitura, e você sente que algo ruim pode acontecer a qualquer momento? Foi exatamente isso que senti quando estava lendo essa história.

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O livro é dividido em três partes e as duas primeiras são mais lentas, construídas aos poucos enquanto nos apresenta os personagens, seus trabalhos e como o sentimento entre eles vai nascendo. Já a terceira parte é focada na guerra em si, na experiência dos personagens na linha de frente, tornando a leitura mais frenética e dramática.

Eu juro que senti mais emoções nessa última parte do que no livro inteiro, e isso só mostra o poder da escrita da Rebecca, de criar a tensão e nos fazer ansiar pelo próximo capítulo, com medo do que pode acontecer.

Íris e Roman são personagens complexos e, ao mesmo tempo, tão simples. Eles são cheios de camadas e sentimentos que expressam através de suas cartas. Essa com certeza foi minha parte favorita. Conhecer mais dos medos e dos anseios de ambos os protagonistas através de suas palavras. Foi duro e poético em igual medida, e amei isso.

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Apesar da fantasia não ser o foco na história, a gente sente que ela está lá, presente em meio aos detalhes da história. Eu gostei muito de como a autora tratou a guerra entre os deuses no livro, tornando o palco de fundo mais palpável a medida que íamos lendo o livro. Sinto que tem mais surpresas reservadas ao leitor, e não vejo a hora de ler o segundo livro para descobrir mais sobre a história.

No fim, esse livro foi diferente do que eu esperava, mas também um pouco aquilo que imaginei. Uma escrita mais simples e leve, porém com um peso nas palavras que deixa a leitura mais profunda e reflexiva. Impossível não ler e marcar diversos quotes. Recomendo bastante a leitura porque acredito que cada um vai absorver a história de um jeito, e eu espero que a experiência de vocês seja tão incrível quanto a minha.

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