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O Jogador – Vi Keeland | Resenha

Na primeira vez que encontrei Brody Easton ele estava no vestiário masculino. Foi a minha primeira entrevista como jornalista esportiva profissional. O famoso quarterback decidiu me mostrar tudo. E, por tudo, não quero dizer que ele me disse algum de seus segredos. Não. O idiota arrogante decidiu deixar cair a toalha quando fiz a primeira pergunta. Na frente da câmera. E o famoso ganhador do Super Bowl rapidamente adotou um novo hobby: me provocar.Quando o afastei, ele desistiu de só me provocar e resolveu que queria transar comigo. Mas eu não saio com jogadores. E não é porque sou uma das poucas mulheres que trabalham no mundo do futebol profissional. Eu posso namorar um jogador. É outro tipo de jogador que eu não namoro. Você conhece o tipo: boa aparência, forte, arrogante, sempre querendo ficar com alguém.
Brody Easton era um verdadeiro jogador. Toda mulher queria ser a que iria mudá-lo. Mas a verdade era que tudo que ele precisava era de uma garota por quem valesse a pena mudar.
De repente, eu era essa garota.
Simples, certo?
Vamos encarar, nunca é.
Há uma história entre o era uma vez e o viveram felizes para sempre…
E esta é a nossa.

Erótico, romance | 304 páginas | Editora Charme
Delilah Maddox é uma repórter esportiva e trabalha num dos canais mais importantes que transmitem os jogos. Agora que o Super Bowl está a poucos meses de começar, as temporadas pré-evento estão bombando. Delilah precisa entrevistar os jogadores do Steel e a estrela dele, o quarterback Brody Easton
Mas o primeiro encontro deles não sai como planejado. Em um rápido bate-papo dentro do vestiário após um jogo, Brody fica completamente nu para provocar a repórter. É claro que o jogador tem o corpo durinho, uma barriga travada e outras partes maiores ainda, mas a audácia dele deixa Delilah completamente irritada.
Brody claramente a quer em sua cama e não medirá esforços para conseguir isso. Mas será que Delilah conseguirá esquecer o passado e dar uma chance ao jogador?
Minhas experiências com a escrita da Vi tem sido meio a meio. Encontro uma leitura boa e outras nem tanto assim, mas acertei em cheio com O jogador. O livro com pouco mais de 300 páginas passou voando e eu me diverti muito com essa história, principalmente porque o casal tem uma química daquelas e nada é forçado, na verdade a gente torce muito por eles, até quando o Brody age como um idiota no começo.
Delilah é daquelas personagens bem gente como a gente. Ela é sincera, engraçada, sexy e sabe admitir quando se sente atraída por alguém. O que me chateia nos eróticos é sempre essa lenga-lenga da protagonista em dizer que quer ficar com o cara. Delilah não tem isso. Ela sabe que o Brody é um pedaço de mal caminho e não fica de mimimi tentando fingir que ele não é. É claro que tem aquele jogo de gato e sapato entre eles porque no início Delilah não quer se envolver com Brody devido ao seu passado, mas nem ela consegue resistir ao charme dele, muito menos eu haha
Brody em 90% faz insinuações sexuais na narrativa, mas ao invés disso incomodar e soar repetitivo, traz um ar mais descontraído e engraçado para a história. Apesar de ser muito arrogante no início, a gente logo se sente cativado pelo personagem.
O que eu mais adorei na obra é que quando o casal resolve engatar o romance eles não ficam com aquele receio e o lenga-lenga original que a gente já conhece. Eles simplesmente falam “ta, bora” e começam a namorar. Uma evolução nos eróticos, amém!
O que é mais legal ainda é que apesar do drama, porque ambos os personagens perderam pessoas amadas no passado, eles não ficam se lamentando por isso. Rola um pouco do mimimi, mas nem de longe é tanto quanto os demais livros que já li, e isso foi um acerto em cheio porque a obra me encantou de todas as formas. Tem cenas eróticas na medida certa, diversão, um casal cativante e um drama leve que não ofusca o casal.
A história é narrada por três pontos de vista, o do Brody, Delilah e da Willow, a ex-namorada do Brody. Willow aparece pra embaçar o casal mas pasmem, ela não é aquelas megera toda que já imaginamos. É claro que ela vacilou no passado mas a autora não pinta ela como vilã e eu queria muito que tivesse uma história sobre ela porque gostei muito da personagem, apesar de ter torcido para Delilah desde o início.
Duas personagens que merecem destaque aqui é a avó de Willow, Marlene, que é maravilhosa, bem daquele jeito de avó mesmo. E India, uma colega de trabalho de Delilah, que é muito divertida e super eu, me identifiquei muito com ela.
Eu nem preciso indicar essa obra né? Simplesmente amei esse livro e queria ler mais obras assim da autora.
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15 comments on “O Jogador – Vi Keeland | Resenha

  1. Oi, Mi

    Esse negócio do cara ter 90% de insinuações sexuais na narrativa me fez torcer o nariz. Pra mim é muito pavio e pouca pólvora, não levo nenhum homem que age assim a sério. Nunca li nenhum livro da autora e acho que do gênero vou ficar, por enquanto, só com a Elle Kennedy e vou tentar a Lauren Blakely.

    Beijos
    – Tami
    https://www.meuepilogo.com

  2. Oi, Tami
    Eu sou tão acostumada porque metade dos meus amigos são homens e fazem isso que eu nem ligo, mas entendo seu ponto de vista. Eu adoro esse tipo de história então isso me faz gostar mais de autoras do tipo.

  3. Oi, Mi! Tudo bom?
    Acho essa coisa de ter muita insinuação sexual uma coisa… cansativa pra narrativa. Pode ser por eu não gostar do gênero hot ou por estar desacostumada a ler coisas assim, mas quando apela demais eu geralmente fico zzzzzzzzzz. Prefiro slow burn mesmo, dá mais emoção UHAUHAUHUHASUHASUH
    Que bom que tu curtiu tanto a leitura!

    Beijos,
    Denise Flaibam.
    http://www.queriaestarlendo.com.br

  4. Oi Mi, tudo bem? Eu li outro livro da Vi Keeland, mas fui "com muita sede ao pote" e acabei me decepcionando um pouco. Apesar disso, tenho muita vontade de ler outra história dela, dessa vez com um pouco menos de expectativa e "O Jogador" está na minha lista… pela tua resenha acho que essa história pode me agradar, mas talvez Brody me irrite um pouco, porque mesmo sendo um livro do gênero erótico eu acho que os protagonistas não podem focar só nisso ou ter um comportamento só nesse sentido.
    Beijos, Adri
    http://espiraldelivros.blogspot.com/

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