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A muralha de Winnipeg e eu – Mariana Zapata | Resenha

Vanessa trabalha para um dos jogadores de futebol mais bem pagos da NFO mas está desesperada para pedir demissão. Depois de dois anos aguentando o mau humor e as exigências de Aiden Graves, ela está pronta para seguir em frente e começar a focar na sua carreira como designer gráfico.

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E quando enfim faz isso, Vanessa sabe que agora uma nova etapa da vida dela está para começar. Só que um mês após sair do trabalho, Aiden surge em sua casa pedindo para que ela volte, coisa que ela não está nem um pouco inclinada a fazer.

Mas quando Aiden oferece algo que poderia mudar completamente sua vida em troca da ajuda dela, Vanessa sabe que terá uma decisão difícil a tomar.

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A Muralha de Winnipeg foi meu primeiro contato com a escrita da Mariana Zapata e agora entendi o que as pessoas gostavam tanto nos livros dela. Se você é fã de slow burn, com muito foco no SLOW, eu acho que as obras dela são perfeitas para você. A Muralha de Winnipeg é literalmente 600 páginas de muito nada e 20% de aclamação e surtos no final.

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O livro foca no relacionamento entre Aiden e Vanessa, que nunca foi o dos melhores porque o jogador é extremamente reservado e nada sociável. Sendo sincera, Aiden tem um trejeito de um ogro que vive recluso porque o que ele tem de gostosura, falta em tato para lidar com as pessoas. E isso frustra muito Vanessa, que sempre se esforçou para ser uma assistente decente e disposta a fazer o que ele pedia.

Então metade da história nós ficamos presos em uma narrativa de ressentimento por parte dela. E o leitor entende isso porque mesmo com todas as desculpas do mundo, Aiden consegue ser um baita cretino quando quer. Mas os outros 50% da narrativa é focada nas faíscas que ambos passam a ter quando começam a morar juntos. E é leeeeento! Bota lento nisso. Eu estava quase pra surtar de tanto lenga-lenga e enrola nessa história, mas graças a Deus o final reserva refrescos e momentos tão fofos que consegue compensar o início.

Meus poréns na história se resumem a falta de desenvolvimento em alguns arcos, como os da família dos personagens. Fica uma coisa bem jogada e não tem aprofundamento nenhum, e se você me escreve um livro de 600 páginas, o mínimo que você precisa fazer é escrever sobre as subtramas que você traz na história.

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Outro ponto que me incomodou é que o Aiden quase não aparece no livro. Pelo fato dele ser reservado e de poucas palavras e a protagonista narrar a história, é como se mal conhecêssemos o mocinho. Não dá pra saber bem quando ele começou a gostar dela porque não temos acessos a esses sentimentos e isso de fato é um ponto que poderia ter sido mais trabalhado.

Fora isso, eu gostei realmente da leitura. Apesar de ser lenta, a narrativa da autora te prende por completo e tem umas cenas tão lindas no final que dá vontade de surtar. Também temos uma cena quente maravilhosa e que só não foi perfeita, é porque só teve uma #cry.

Recomendo para quem gosta de romances que acontecem de maneira mais devagar e que não se importam muito de esperar até chegar nas melhores partes.

A muralha de Winnipeg e eu | 611 páginas | Editora Charme

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Vanessa Mazur sabe que está fazendo a coisa certa. Não deveria se sentir mal por pedir demissão. Trabalhar como assistente/governanta/fada madrinha do melhor ponta defensivo da Organização Nacional de Futebol Americano sempre foi algo temporário. Ela tinha planos, e nenhum deles incluía lavar cuecas extragrandes por mais tempo do que o necessário.

Mas, quando Aiden Graves aparece à sua porta querendo que ela volte, Vanessa fica completamente chocada.

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Por dois anos, o homem conhecido como a Muralha de Winnipeg não se deu ao trabalho de lhe desejar bom dia ou lhe dar os parabéns no seu aniversário. Agora? Agora ele estava pedindo o impensável.

O que se diz para um homem que está acostumado a conseguir tudo o que quer?

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